sexta-feira, 10 de julho de 2009

Kaká é Craque?

Kaká é um craque? Muitos dirão sim. Outros, talvez, mas nem eu afirmo que não. Vamos pensar juntos; Kaká é inteligente, rápido, raciocínio veloz, visão de jogo, enfim, estrategista. Dono de um futebol vertical (parte objetivamente para o gol ou antevê a jogada, mas não tem a malandragem e as artimanhas do garoto de rua, não é o espevitado, iluminado e às vezes perverso. Hoje o tipo do craque pode ter esse novo perfil Kaká, moldado e objetivo, linear, incisivo, estratégico e tático, lembra Cruiff da Holanda (futebol jogado com muita disciplina e também vencedor). Quando falo de craque, vejo algo diferente; sorrateiro, perspicaz, sutil, simples e mágico. Não sei se sou claro na minha tentativa de descrever o craque que tenho em mente, mas vejo em Pelé, Maradona, Messi, Reinaldo, Pedro Rocha, Bergkamp, craques diferentes de outros talentos e eficientes jogadores de futebol. Craque não é ser melhor ou mais vencedor, craque é ser feliz de futebol alegre com piada nos pés (conseqüência vitórias e conquistas). Admito é muito difícil definir, você pode me ajudar?

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Massa de pizza Di Napoli

Não tem o que errar, massa deliciosa, essa minha vó napolitana fazia.
Massa de pizza da vó Marianina
-3 xícaras de farinha de trigo (peneirada) 
-2 tabletes de fermento fresco (30g) ou 20g de fermento seco (dissolver em meia xícara de leite morno o fermento) 
-2 colheres de óleo 
-1 colher de chá de sal
-sovar bem fazendo uma bola (deixar descansar 30 minutos) 
-untar a forma com 3 pingos de óleo apenas
- fazer um molho com: 1 tomate, oregano, pimenta do reino  e azeite (espalhe sobre a massa)
-200gr de mussarela
-8 rodelas de tomate (temperadas com alho fatiado, orégano e sal)
+orégano depois do forno e azeite.
Porção de 1 pizza de 30cm

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Apostila para goleiros iniciantes

Treinamento Específico de Goleiros
(para se comunicar com o site mande um e-mail)
Ficha:
Biotipo x Desempenho
-        Nome, idade, altura, peso.
Trabalho Físico Básico:
-        Pernas, abdômen, e braços.
Características Básicas:
-        Comando, personalidade, postura, tranqüilidade e trabalho físico.
Funções Básicas:
-        Defender sua meta com todos os recursos desenvolvidos em treinamento objetivando não sofrer gols.
-        Observar constantemente sua colocação, e ação a ser tomada em todos os lances do jogo (concentração).
-        Observar e orientar seus jogadores de defesa, quanto ao posicionamento correto determinado pelo treinador em sua tática de defesa.
-        Enquadrar-se dentro do contexto da defesa com o ultimo zagueiro.
-        Estabilizar com firmeza, o ritmo do jogo passando tranqüilidade para os demais.
Trabalho Propriamente Dito:
-        Durante o treinamento, devemos visar nos exercícios realizados, crias todas as situações, possíveis e imagináveis que ocorrem em uma partida de futebol.
-        Devemos trabalhar cada lance com muita repetitividade, pois é a maneira , pela qual condicionamos os nossos sentidos a realizar os movimentos de forma quase automática.
-        Todos os goleiros dentro de um grupo de trabalho, devem ter a mente, com suficiente amadurecimento, para exporem suas deficiências para serem trabalhadas e sanadas, assim como. Permitir que o companheiro de posição ou treinador específico de goleiros, exponha tua deficiência para que ela seja trabalhada e corrigida. E dentro deste aspecto, o goleiro deve ser sempre, critico e auto-critico, nunca se deixando enganar, guardando os erros para si. Exemplo: Hoje em dia o avanço do esporte no primeiro mundo, vai muito alem daquilo que estamos acostumados a ver por aqui. Se tomarmos como base, o futebol americano, vamos perceber que lá, eles usam todos os recursos, possíveis e imagináveis para que a equipe tenha o maior rendimento possível. Eles dispõem de muitos recursos, como o computador, onde as jogadas usadas, são armazenadas, e ensaiadas até a exaustão, e isso, faz a diferença de uma, para outra equipe.
Cada posição tem o seu jogador específico e o seu treinador especifico, fazendo com que se tire o máximo do rendimento do jogador. Utilizam-se também, os recursos da comunicação. Este esporte é tido como o mais desenvolvido no mundo, pois o trabalho conjunto é intenso.
         No Brasil e principalmente no futebol o atraso é assombroso dentro da dinâmica do trabalho coletivo.
         Foi provada nos últimos anos, a necessidade de termos os treinos específicos pelo próprio goleiro.
         Valdir Joaquim de Moraes, ex-goleiro da Seleção Brasileira, foi uma das primeiras pessoas, a colocar em prática o trabalho especifico da posição, sendo ele o maior responsável pelo novo retrato do goleiro brasileiro no cenário mundial, onde ate então não tínhamos mercado, para competir com os argentinos, uruguaios e europeus, tamanha a desvantagem no trabalho específico para esta posição. Com Valdir, pudemos provar que o trabalho específico dos fundamentos da posição é indispensável, pois demos a volta no quadro anterior e hoje exportamos goleiros para o exterior tendo uma safra de ótimos goleiros e todos com treinamento específico, como: Leão, o primeiro aluno de Valdir, considerado um dos melhores do mundo e convocado para a seleção da FIFA, mas hoje sabemos que a evolução na posição é ainda maior, pois os últimos goleiros brasileiros, já atingem níveis bem superiores ao próprio Leão. Casos de: Marcos, Dida, Rogério Ceni, Julio César e Fabio Costa.
         Meses atrás conversando com um então coordenador do departamento amador do Santos, fazia ver a ele, a necessidade das equipes em realizar, desde seu trabalho de base, os treinamentos específicos por posição, não somente, goleiros, mas também, zagueiros, meio-campistas e atacantes com seus orientadores específicos, jogadores da posição orientado e corrigindo as deficiências dos mais novos.
         Não tenham duvida, o trabalho é o futuro, os recursos eletrônicos e modernos são o caminho, e quem não acompanhar essa realidade fica para trás, porém quem estiver buscando o crescimento dentro dos fundamentos específicos, certamente tem um futuro garantido, ou seja, estar atento a isto e sempre quando possível melhorar neste sentido.
Treinamento Específico:
         Quem realiza o trabalho é o próprio grupo, com a coordenação do treinador específico. Como funciona: físico e prático.
A) Físico:
Citamos anteriormente que é importante o trabalho de pernas, abdômen e braços, por que?
1.      Pernas - São bases do corpo, é normal o goleiro não gostar de correr ou dizerem os leigos: o goleiro não corre! , o goleiro não cansa! Errado, as pernas são o primeiro local onde se reflete o problema de uma má preparação. Quando o goleiro "não tem pernas", (termo usado para significar cansaço), o seu trabalho está todo comprometido, pois nas pernas temos basicamente a dependência do goleiro para:
-        Deslocamentos frontais e laterais constantes.
-        Impulsão.
2.      Abdômen - É recomendado a todos os goleiros, que façam por dia 150 abdominais, independente do trabalho regular, pois na região da cintura ou "cartucheiras" (tecido adiposo), está a limitação dos movimentos. O goleiro precisa ter muita agilidade e quando a região da cintura não tem suas musculaturas fortalecidas o goleiro além de inibir seus movimentos, pode sofrer lesões graves, pois é uma área muito exigida e com movimentos variados.
3.      Braços - Ferramentas principais do goleiro, os braços são responsáveis pela condução das mãos em direção à bola. Muitas, defesas, realizadas parciais ou totais, tem sua ajuda, sendo assim é necessário haver muita forca nos braços, para resistir ao impacto da bola, defesas que muitas vezes são realizadas com apenas uma das mãos. Com a ajuda dos braços é feita a reposição de bola em jogo, e para esse fundamento é necessário ter a musculatura desenvolvida para resistir ao movimento e atingir todo o potencial do arremesso.
B) Prática:
         São as situações de jogo, que devemos previamente treiná-las exaustivamente, até que façam parte natural do nosso movimento.
1.      Impulsão: Qual é o nosso limite vertical e horizontal?
-        Tomando como base o centro da linha do gol, o goleiro deverá saltar à direita e à esquerda, para que seja, avaliada pela distância, sua impulsão lateral ou horizontal.
-        Tomando como base uma parede ou um objeto colocado e uma certa altura, com o alcance do salto, obteremos a sua impulsão vertical.
2.      Arranque: Utilizamos em saídas frontais e laterais  de meta, indo ao encontro da bola.
-        Saída Frontal: Deve-se esperar o momento certo para executá-lo, podendo ser realizada, para interceptar um lançamento fora da área de ação, com os pés. Neste caso, recomenda-se que o goleiro, quando em "rachão", não jogue no gol, mas sim de central ou centroavante, para que ele possa assimilar a maneira de contar uma bola (central), ou como pensa o atacante na hora da finalização (centroavante). Na ação, a recomendação é simples, o goleiro tem que ter em mente que ao sair da sua área, ele é o ultimo recurso de interceptação de um ataque adversário e não pode em hipótese alguma falhar. Deve ser simples e objetivo, como nos treinamentos específicos, para cada tipo de saída, deverá saber o que fazer:
a-      Chegar bem antes de adversário, e há um companheiro livre e bem colocado na lateral do campo; efetuar o passe (evita passes para o meio campo).
b-      Tem um zagueiro seu no lance, evitar a saída e aguardar o melhor momento para efetuá-la.
c-      Chegar junto com o atacante, porém primeiro. Chutar para a lateral, nunca para o meio campo.
d-      Chegar pouco depois do atacante, fazer a falta, em quanto esta fora da área.
e-      Vindo o atacante com a bola dominada e dentro da sua área, esperar o esticão do atacante ou o momento que ele deixar a bola mais longe do domínio.
f-       Sair sempre fechando o ângulo de visão do adversário
g-      O adversário passando com a bola, faça o pênalti com determinação.
Nota: Decisões semelhantes, quando do recuo de bola com os pés.
Obs: Na saída frontal, quando se percebe que o adversário vai chutar a gol, procura-se estar com os pés firmes no chão, para que no momento da conclusão o goleiro não seja pego de contra pé.
3.      Saída Lateral: Efetuada com passadas laterais, para cortar cruzamentos provenientes de escanteios, faltas e bolas alçadas da linha lateral da grande área. A maneira mais fácil de demonstrar os procedimentos a serem tomados para uma boa saída lateral é o próprio escanteio:
a-      O goleiro deve observar com que pé o adversário cobrará o escanteio para possa colocar-se:
-        Próximo ao segundo pau, quando o cruzamento for aberto.
-        Próximo ao centro do gol, quando batido com o pé trocado.
b-      Observar se todos os elementos de defesa encontram-se em suas respectivas posições (determinadas taticamente pelo técnico da equipe), sendo:
-        Cobertura do primeiro pau.
-        Interceptador de cruzamento baixo nos limites da linha da pequena área.
-        Cobertura do segundo pau.
-        Posicionamento dos zagueiros de área.
-        Posicionamento dos meio-campistas na cabeça de área.
-        Colocação dos adversários dentro da gente área (prováveis locais onde a bola será alçada).
-        Colocação dos atacantes para reposição rápida de bola em jogo.
Obs:
a. Decisões no momento de saída do gol:
-        Sair ou não.
-        Segurar firme a bola ou soca-la (ao soca-la procure joga-la longe da grande área e de preferência no sentido lateral do campo).
b. Sentir-se dono do local compreendido como área do goleiro, pois toda a vantagem é sua, tanto na regra como no maior alcance da bola em relação aos adversários.
c. Nos últimos tempos algo tem determinado, a maior segurança dos goleiros nas saídas do gol, é o novo material empregado nas luvas, principalmente as importadas, com borrachas especiais que garantem uma perfeita aderência à bola. Material indispensável para um bom goleiro.
d. Só com muito treino o goleiro adquire suficiente confiança para saídas do gol, com um bom trabalho não há o que temer.
e. As falhas ocorrem até com quem trabalha, mas o bom goleiro é como um preparado boxer, tem que assimilar os golpes, e ter personalidade suficiente para não se abater, e dar a volta por cima, sem se preocupar com os leigos, que por certo sempre cobrarão as falhas até quando elas não existirem.
f. A saída lateral deve ser sempre acompanhada de um grito de alerta, para a defesa, e para o adversário saber que a casa tem dono.
g. As falhas ocorridas dentro de uma partida não pode passar despercebidas, devem ser tema de debate com todos os envolvidos no lance, pois muitas vezes os mesmos erros repetem-se por falta de diálogo entre as partes.
h. O goleiro mesmo com pouca idade, pode ser experiente, desde que treine com dedicação e evolução nos novos ensinamentos, buscando sempre aprender, observando muito os outros, sendo humilde para com os mais maduros, pois a maturidade só o tempo pode trazer.
4- Chute a gol: O goleiro bem sucedido tem um poder de concentração muito grande, pois qualquer deslize é fatal. Muitos são vistos como mascarados, pois normalmente não gostam de falar coisas alheias ao seu trabalho durante os treinos ou antes de uma partida. Mas isso não significa máscara, mas sim, postura profissional, que poucos jogadores, hoje em dia levam a sério, razão pela qual, certamente não podem usufruir de todo o seu potencial. A qualquer momento do jogo, a qualquer milésimo de segundo, um chute pode ser desferido para o gol, pois há muitos atacantes que tem um grande poder de concentração e aguardam qualquer descuido, do goleiro, para desferir o mortal arremate.
Então o goleiro tenta se justificar:
- Não vi a bola!
- Pegou-me de contra pé!
- O efeito da bola me surpreendeu!
- Bateu no zagueiro!
- Estava pensando em repor a bola em jogo!
- Atiraram-me uma pedra!
- O juiz não deu impedimento!
- Alguém lá fora apitou!
- Tentei golpe de vista!
- Deu branco!
- O sol!
- A bola murcha!
- Faltou marcação!
- Deixaram chutar!
- Escorreguei!
Muitas outras frases podem ser ditas, mas uma coisa é certa, houve falha, e é isso que tem de ser evitado, com muita concentração e empenho nos treinamentos. São detalhes destes tipos a razão de muitas partidas, classificações, e títulos perdidos. Um momento, um fundamento, e um trabalho de meses por água abaixo.
Os chutes a gol, podem vir de muitas maneiras e em várias circunstâncias:
-        Chutes de perto, ou longe, rasteira ou alta, meia altura, a queima roupa, quicando, com curva, bola seca ou molhada, bola leve ou pesada. Conhecer a bola, o piso do campo, o atacante e suas características, são algumas dicas que o goleiro tem que observar.
Os exercícios de chute a gol, devem prever todas essas condições e o trabalho do goleiro.
         O malabarismo começa, pois essas bolas vêm cada uma delas, com suas características próprias e cabe ao goleiro, de antemão saber como dele-las:
a. bola rasteira frontal:
a.1. projetando o corpo para frente e encaixando-a.
a.2. projetando-a com as pernas posicionadas em direção da bola e flexionando as pernas para pegá-la com as mãos.
a.3. quando à queima roupa tirando-a com os pés ou pernas.
b. bola rasteira lateral:
b.1. encaixando-a de lado, com a proteção do corpo.
b.2. arremessando o corpo lateralmente, o braço do lado estirado, com a palma da mão espalmada em direção da bola:
b.2.1. toca-se a bola para escanteio.
b.2.2. protege a bola com a mão do lado da queda, com a outra mão, abafa-se a bola.
c. bola meia altura frontal:
c.1. encaixa-se a bola no peito, com o auxílio dos braços e das mãos.
d. bola meia altura lateral:
d.1. arremessa-se o corpo no espaço à lateral:
d.1.1. espalma-se a bola para escanteio.
d.1.2. quando ao alcance de ambas as mãos, encaixe-a com firmeza, fazendo a chamada ponte.
5 - bola alta lateral:
- arremessa-se o corpo à lateral com a mão do lado da bola espalmada, colocando-a para escanteio quando de fácil alcance, pode-se fazer a defesa de mãos trocadas, arremessando-a para escanteio ou segurando-a com ambas as mãos.
6 - bola alta frontal:
a. retêm-se a bola com ambas as mãos.
b. tendo impossibilidade de retê-la totalmente, utiliza-se apenas de uma das mãos para joga-la à escanteio.
Obs.: Nas saídas de gol usa-se, as mesmas formas de defesas acrescidas com um soco.
7 - Mergulho: é um tipo de defesa de muito arrojo, coragem e plasticidade. Quando o adversário livra-se do último zagueiro e vem em direção ao gol, resta as goleiro mergulhar nos pés do adversário visando a bola e com: pernas estiradas, o corpo e os braços também estirados fazendo com que o ângulo de visão do adversário fique totalmente fechado, restando a ele ser muito rápido e livrar-se do goleiro ou ter a habilidade de tocar a bola sobre o corpo do goleiro.
8 - Reposição de bola.
a. com os pés:
a.1. tiro de meta: o goleiro deve aprender bater o tiro de meta pois assim, proporciona maior liberdade, para que mais um jogador possa receber a bola fora da área. Deve ser muito treinado, batido com o peito de pé colocando-se em posição frontal a bola. Tem como objetivo atingir o campo adversário e deve ser batido de preferência pelas laterais do campo, visando os ponteiros.
a.2. "quebrar" com os pés: lançar a bola que já está em jogo, com os pés no campo adversário, sendo que o goleiro deve repô-la com rapidez e eficiência visando contra-ataques rápidos. Esta bola de contra-ataque não deve ganhar muita altura, pois perde o seu sentido pleno.
a.3. com as mãos: visa repor a bola o mais rápido possível em jogo.
Obs: muitos goleiros as tentarem repor a bola em jogo, esquecem-se que primeiro deviam fazer a defesa, tomando um tremendo "frango". Deve-se ter um bom treinamento para que o arremesso tenha muita precisão, armar contra-ataque é o seu objetivo, cabe ao goleiro estando em posse da mesma repô-la rapidamente no sentido oposto as ataque adversário realizado anteriormente, tendo assim de haver um sincronismo muito grande com os laterais ou pontas.
Conclusão
         Essas, são algumas situações de jogo que devem ser reproduzidas, pois são, basicamente os fundamentos da posição e condições primárias para avaliação de um goleiro. Esta síntese de trabalho específico, tem como finalidade, dar uma idéia do que se pretende, somente uma introdução, e no trabalho em grupo, surgirão outros itens e experiências, que farão com que empenhados produzam um bom trabalho e com ótimos resultados.

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Eu vi nascer um craque: Robinho

Muitas vezes nos perguntamos, como nasce um craque de futebol? E muitos clubes fazem suas escolinhas de futebol e pensam que de lá sairá um craque. Os pais por sua vez logo aos cinco anos levam os seus guris para serem estudiosos de futebol. As crianças vestem pela primeira vez suas chuteiras os pais se alegram e passam até sua adolescência recebendo instruções quase precisas de pessoas estudadas e respectivamente formadas de como se joga o futebol. Saem da escola e sabem: chutar, passar, dominar e etc. buscam um espaço em um clube e logo estão lá (profissionais). Bons goleiros, bons alas, bons zagueiros, bons volantes, mas não tão bons armadores e atacantes, passam e fazem até o seu pé de meia, mas são simples coadjuvantes, nunca são notados e percebidos, porque?

Agora começa a minha história.
Eu vi nascer um craque; em uma cidade simples de bairros simples, famílias simples e humildes, meninos descalços (nariz escorrendo, pés sujos de sola grossa de pisar o chão), não existe bola de couro, tudo é bola (basta ser redondo) uma laranja, um rolinho de papel e quando mais sofisticado, de meia (meias de mulher uma enrolada na outra até virar uma bola). Onde eles jogam? Onde? Em qualquer lugar, na calçada, no quintal, na rua, em um terreno baldio. O piso é variado: cimento, terra dura com pedrinhas, areia lisa e areia solta, fofa e avolumada, (normal ter objetos e quinas para desviar). É assim; e lá vem os guris de todas as casas, tiram par ou impar e começa a pelada. Golzinho de pedra ou de chinelos e vem os guris. Garotos que a vida ensinou que é preciso driblar, já em suas casas a lição vem de pequeno. Vão buscar o dinheiro vendendo coisas como balas e doces e muitas outras que aqui não convém comentar. Mas tem que driblar a vida, na lida dos dias, dinheiro ganhar, ouvem das dificuldades e os pais comentam que vai faltar: pão, arroz, feijão e tudo mais. Meninos espertos tem suas linguagens e uma malandragem criança, que a vida ensinou, driblam tudo, um jeito “perversinho”, de alegria contida de na vida mais um drible dar. Voltamos ao campo, creio que na cabecinha deles está gravado, tenho que levar a bola para depois da linha do gol custe o que custar, tem lá o gordinho, esse eu ganho na velocidade, tem lá o magrinho este eu deixo o corpo, o goleiro vem louco e corto ele de lado, uso a velocidade, minha habilidade e vou por tudo passar.

Agora vem o meu craque, ele era assim um guri esperto, olhos vivos e estalados, sorridente e malandrinho,  arisco, alegre e vivo, morava em um lugar de ruas de areia e ali ganhou habilidade, fins de semana na praia, mais areia e muita força, domínio. Cabeça diferente, lugar de jogo extremamente não adequado, mas é ali que ele vai e foi se criar. Assim nasce o craque do antagônico, da contra mão da vida, assim se faz á diferença, assim nasce ROBINHO. Outros como ele assim nasceram, estava vendo na ESPN BRASIL a vida de Maradona, meus olhos só esperavam para ver o lugar que ele nasceu. Bairro de Fioreto, um cantão e logo queria que mostrasse o campo que ele brincava de pequeno, lá estava, um campo de areia fofa e situação de vida semelhante ao Robinho, conclui, é assim que se faz a diferença, é assim que nasce o craque, a vida os põe ali, e com os contra tempos da vida e com o dom e talento de Deus recebido. Uma química perfeita se mistura e temos os armadores e os atacantes. França, Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Itália, vocês tem o equilíbrio social, mas os craques; temos nós!

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terça-feira, 16 de junho de 2009

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